Acesso ao Blog - 25/10/2009

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quarta-feira, abril 29, 2009

Quem reza tem mais saúde...

A doença faz parte da história do ser humano. A cada dia vencemos uma doença e aparecem outras que vêm de longe, carregadas não nas nossas malas de viagem, mas bem acomodadas dentro de nós ou escondidas na nossa roupa, invisíveis aos olhos humanos, como a pneumonia asiática que, sozinha, coloca todos os aeroportos e países em estado de alerta máxima. E ela, quase rindo-se de nós, passa tranqüilamente pelos aparelhos mais sofisticados do planeta.Porém, não é desta doença física que queremos falar, embora esteja comprovado cientificamente que os que rezam encontram mais força para reagir e recuperarem a saúde com mais facilidade. A oração é algo tão forte e positivo que dá força a qualquer desanimado. É muito difícil encontrar uma pessoa orante que esteja desanimada e que perca a visão do horizonte de onde podemos desde já descortinar a vida plena, que é eterna.

Os doentes na Bíblia

O grande doente do Antigo Testamento é Jó, que se debate nas suas dores e luta contra todos que querem lhe convencer de seus pecados, quando ele sabe que no profundo do seu coração nunca se separou de Deus e sempre foi fiel. Também o profeta Isaías nos oferece um quadro triste, quase que repugnante, do “servo sofredor de Javé”: Ele vegetava na sua presença como um rebento, como raiz em terra seca: Não tinha beleza nem formosura que atraísse os nossos olhares, não tinha apresentação para que desejássemos vê-lo. Era desprezado, era o refugo da humanidade, homem das dores e habituado à enfermidade; era como pessoa de quem se desvia o rosto, tão desprezível que não fizemos caso dele. No entanto, foi ele que carregou as nossas enfermidades, e tomou sobre si as nossas dores. E nós o considerávamos como alguém fulminado, castigado por Deus e humilhado. Mas ele foi traspassado por causa das nossas rebeldias, esmagado por causa de nossos crimes; caiu sobre ele o castigo que nos salva, e suas feridas nos curaram (Is 53,2-5).Mas o livro dos “doentes” por excelência é o dos salmos. De 150 salmos acredito que não existam 30 que não abordem o pessimismo humano, a doença, o grito de quem está debaixo da dor e não sabe como caminhar. Como não lembrar os salmos que nos falam que o corpo é uma grande chaga que emana mau odor, os ossos estão todos desconjuntados? É grito de dor que corta o coração.

Os doentes nos evangelhos

Os evangelistas relatam que muitos doentes eram levados a Jesus e ele os curava (cf. Lc 4,40). Jesus mesmo, embora filho do Deus, sendo filho do homem não fugiu da dor, do sofrimentos. Também a dor faz parte da sua e da nossa história, relembrando a nossa limitação temporal. Jesus recorda que a salvação não é destinada somente à alma, mas também ao corpo. Por isso os milagres operados por Jesus são significativos. Devemos colocar a serviço do homem os nossos dons e carismas para que ele possa ter uma saúde física forte e boa. Como é maravilhoso contemplar os cientistas empenhados para descobrir vacinas contra todas as doenças. A doença é para nós uma constante “interrogação” que nos angustia e faz sofrer, e diante dela somos chamados a dar a nossa resposta: recorrer a todos os meios da ciência para superar a doença e voltarmos a ter saúde. Mas quando os meios da ciência se esgotam, Deus se faz fonte de toda nossa salvação e a doença deve ser vista na ótica da fé. Ao longo da história o ser humano sempre tentou superar as suas limitações, doenças, epidemias, dificuldades... mas ao mesmo tempo ele sabe que a força de Deus lhe dará coragem para carregar a cruz de salvação e de amor.
A doença nos faz dependentes de DeusA doença nos obriga a renunciar a nossa autonomia, capacidade, auto-suficiência e a colocar-nos nas mãos dos outros; nos humilha e ao mesmo tempo, se vemos isto à luz da fé, nos sentimos amados por Deus e pelos outros. A doença e a velhice, que é considerada a última doença da vida, lentamente nos faz frágeis e nos faz perder a própria capacidade de agir, nos esvazia de toda a nossa força e nos dá uma visão clara da nossa realidade humana.Assim a doença se faz mensageira da vida e nos recorda que a nossa capacidade de ser “donos” de nós mesmos, de ser auto-suficientes é demasiadamente breve. Na escola da doença se aprende caminhos novos.
Caminho de conversão - Ver a continuação clicando abaixo: http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=3520

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