Acesso ao Blog - 25/10/2009

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Difundir o Carisma através da implantação de grupos que sejam uma presença da obra Shalom em uma Diocese. http://assessoriadedifusaodaobra.blogspot.com/

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domingo, junho 21, 2009


Domingo, 21 de junho de 2009
12º domingo do Tempo Comum

Santos do Dia: São Luís Gonzaga (Religioso), Agofredo de Saint-Leufroy (abade), Albino de Mainz (mártir), Ciríaco e Apolinário (mártires da África), Demétria de Roma (virgem, mártir), Engelmundo de Vebsen (abade), Eusébio de Samósata (bispo, mártir), Leufrido (abade de la Croix), Martinho de Tongres (bispo), Rodolfo de Bourges (monge, bispo), Raimundo de Barbastro (bispo), Rufino e Márcia (mártires de Siracusa), Terêncio de Icônio (bispo, mártir), Urcísceno de Pavia (bispo).

Primeira Leitura: Jó 38,1.8-11
Chegarás até aqui, não irás mais longe.
Salmo responsorial: Sl 106(107), 23-24.25-26.28-29.30-31 (R. 1b)
Louvai ao Senhor porque eterna é a sua misericórdia.
Segunda Leitura: 2Coríntios 5, 14-17
Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!
Evangelho: Marcos 4, 35-41
Até o vento e o mar lhe obedecem.

Na primeira leitura, vemos como o Senhor responde a Jó do meio da tempestade – uma forma muito comum no Antigo Testamento para designar as aparições de Deus. Mostra-lhe do que o Senhor é capaz de fazer pelo ser humano, até frear o mar para que não avance sobre ele.
As comunidades cristãs crescem em meio às dificuldades e conflitos. Encontram-se assediadas por muitas ameaças internas e externas. São como um pequeno barco, navegando em alto-mar, em águas turbulentas. Alastra-se o desespero e o desencanto. Jó é o símbolo da paciência e da resistência. Sente-se assediado por todos os lados. Deus o interpela, fazendo-o cair na conta de que ele é o Senhor da história. As dificuldades da vida não poderão derrotar a quem põe toda a sua confiança em Deus.

Na Carta aos Coríntios é exposto que a nova humanidade através da morte de Cristo recobra a vida plena. Cristo morreu por todos para que todos tenhamos vida por meio dele. O amor de Cristo foi tão grande que nos resgatou da morte e da escravidão do pecado, e nos fez participantes da vida nova. O antigo foi superado pela morte e ressurreição do Senhor.

No evangelho, o chamado relato da tempestade apresenta as dificuldades pelas quais passava a Igreja primitiva no contexto do império romano. O mar é símbolo de perigo; uma ameaça para aqueles que vivem perto dele, porque sabem que por ele chegavam os perseguidores. A comunidade é essa pequena embarcação que navega à deriva. A fé de muitos naufraga diante das ameaças e das pressões do meio. Então é quando se deve lembrar que Jesus não a abandonou. Ele navega conosco. É capaz de derrotar a tempestade. A certeza da presença de Jesus fortalece a frágil fé da comunidade.

Sentimo-nos ameaçados de muitas formas. A injustiça, a violência e a corrupção por um lado, o consumismo, o relativismo e o sensualismo por outro. Sentimos a tentação de ceder. Facilmente caímos no pessimismo e na resignação. Desistimos de todo esforço e deixamos que a história leve o barco a seu bel prazer. O ambiente nos afoga e nos sentimos perdidos, desorientados ou perplexos. As palavras de Paulo são de alento: Cristo morreu e ressuscitou; com ele morremos para nossa vida errada, e temos a firme esperança de participar de sua ressurreição. Somente a certeza de que Jesus caminha conosco nos poderá ajudar a vencer nossos medos e incertezas e a remar, mar adentro, para as águas profundas.

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