Acesso ao Blog - 25/10/2009

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quinta-feira, abril 08, 2010



Cristo Ressuscitou Aleluia, Verdadeiramente ressuscitou! Aleluia!

É o próprio São Paulo quem diz: “ Se Cristo não tivesse ressuscitado dos mortos, vã era a nossa fé.” Mas como Cristo ressuscitou dos mortos, nós somos os mais felizes de todos os homens. Porque na ressurreição de Cristo, nós temos a plenitude da vida, e por isso aqueles que crêem, não poderão de deixar de anunciar, de proclamar plenamente com os seus pulmões com a sua vida, com os seus olhos com a sua palavra, com o seu sorriso e com a sua alegria, atravessando a estória e o tempo, a vitória de Cristo sob a morte, a sua vida plena. A morte não pode detê-lo, o seu amor foi é e sempre será mais forte do que a morte, porque Cristo ressuscitou aleluia! Sim! Verdadeiramente ressuscitou aleluia!

(...)

E nós vamos agora então, falarmos um pouco e partilharmos um pouco, sobre este tema tão importante, aliás, essencial fundamental prá nós que é a Vitória de Cristo sobre a morte. A Ressurreição de Cristo, como eu dizia no inicio é o próprio apóstolo Paulo que diz: “ Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé.” Mas é ele que seguidas vezes, e é o testemunho dos apóstolos, é o testemunho dos evangelhos, é o nosso testemunho, testemunho da nossa vida, que proclama e anuncia, que Cristo ressuscitou, que Ele está vivo, que Ele está vivo aqui no meio de nós, e vivo no meio de nós Ele vence conosco, e em nós, e através de nós no mundo, toda e qualquer sombra da morte. A morte não tem mais poder, porque Ele venceu, Ele é vitorioso, Ele é eternamente vitorioso, e Aquele que crer Nele não experimentará a morte, mas passará por ela como Ele passou. E terá a vida plena na força da Sua Ressurreição. 

Mas meus queridos irmãos, eu queria hoje a tarde falando da Ressurreição de Cristo, eu não queria falar palavras minhas, simplesmente, vocês sabem que neste ano para a glória de Deus, a nossa comunidade, a Comunidade Católica Shalom, recebeu o seu Reconhecimento Pontifício, pelas mãos e a boca de Pedro, o nosso querido Papa Bento XVI, a nossa comunidade os nossos estatutos, foram aprovados,  ou seja, isso significa que este Carisma é de Deus, é patrimônio da Igreja, é uma via segura para a santidade, e a própria Igreja envia este Carisma, para Anunciar esta Boa Nova que muito e muitos, milhões de pessoas não conhecem, milhões de pessoas que estão ao nosso lado, não conhecem a vitória de Cristo sobre a morte. 

Se sempre a nossa comunidade esteve unida a Igreja, se sempre desde o inicio nós nascemos aos pés de João Paulo II, se sempre nós tivemos um amor muito grande pela Igreja, se sempre nós tivemos uma comunhão filial aos nossos Bispos, se sempre pela força do Batismo, nós tivemos profundamente unidos a Igreja, ainda mais por meio do nosso Reconhecimento Pontifício, nós podemos dizer que mais do que juridicamente, mas carnalmente estamos em Núpcias com a Igreja, e por isso neste dia em que o Senhor nos fez, pois o dia da Ressurreição de Cristo é o dia da recriação do mundo, Deus criou todas as coisas visíveis e invisíveis. 

O mundo foi ferido pelo quê? Pelo pecado, mas Deus amou tanto o mundo, e amou tanto o homem,  que enviou seu Filho para enfrentar o pecado e todas as conseqüências do pecado na sua carne. Deus se fez homem. Tem uma estória muito bonita que é o próprio Papa Bento que conta: Disse que havia um Rei que queria ver a Deus, e um sábio então, procuraram sábios, intelectuais, para responder este Rei, e ninguém conseguia respondê-lo, que ele queria ver a Deus, e chamaram então um monge, um pobre monge, e este monge diz: Com os olhos da carne tu não podes ver Deus, mas com os olhos da fé, tu poderás ver como Ele age. Este Monge se vestia como um mendigo, e o rei curioso disse: então mostra-me como ele age para que eu possa contemplá-lo, e o monge vestido de mendigo disse: Despe-te das tuas roupas reais e tua coroa. Dá-me, e veste as minhas roupas de mendigo.

 O Rei hesitou. Despojar-se das suas roupas reais, despojar-se da sua coroa de glória, e vestir aquela veste rasgada, aquela veste fedorenta, aquela veste suja de um mendigo, ... Mas impulsionado pela sua curiosidade, de ver Deus na sua ação, o Rei aceitou.   Despojou-se da sua coroa real e das suas vestes cintilantes, de ouro fino e diamantes, e trocou de roupa com o mendigo, e o mendigo assim disse: Assim haje Deus, Deus despojou-se da Sua grandeza, por amor despojou-se da Sua realeza e vestiu a nossa pobre, frágil, ferida e purulenta humanidade, mas quando Ele vestiu a nossa pobre, frágil e purulenta humanidade, nos vestiu com a Sua coroa de Glória, com as suas roupas finas, com o seu ouro mais puro, com a sua divindade, assim haje Deus, e assim nós podemos experimentar o amor de Deus. 

Deus toma sobre si na encarnação, na Paixão e na Ressurreição do Seu Filho, Deus toma sobre si, o peso da nossa humanidade ferida, da nossa humanidade enferma, da nossa humanidade purulenta, marcada pelo pecado. Em Cristo Deus toma sobre si, as vestes da nossa humanidade, mas ao mesmo tempo, pela força da Sua Ressurreição , na Sua Paixão Ele toma sobre si, e quando contemplamos a Paixão de Cristo, e vemos como diz a leitura: se transformou como um verme, ensangüentado, destruído, ferido, chagado, transfigurado no senso mais negativo, não parecia um ser humano, Deus tomou sobre si as nossas vestes, mas no Batismo, na força da sua Ressurreição, essa humanidade ferida é transfigurada, e Ele nos veste a mim e a você, e a cada um de nós que está aqui, Ele nos veste com a Sua Divindade, Ele nos veste com a Sua Glória, Ele nos veste com o seu poder, Ele nos veste com o seu amor, Ele nos veste com a sua misericórdia, que é mais forte que ilumina mais que a luz deste mundo, que ilumina mais que o sol, o sol do meio dia, que ilumina mais do que qualquer luz que podemos imaginar e compreender. 

Quando os discípulos contemplaram Jesus e diziam, as suas vestes eram tão iluminadas, tão brancas que nenhuma lavadeira deste mundo poderia deixá-la assim, sua luz era tão forte que encandiava os olhos dos apóstolos, pois estas vestes luminosas, estas vestes gloriosas, esta coroa de diamantes que não é deste mundo, de pedras preciosas que não são deste mundo, eu e você somos revestidos em Cristo e pela força da Sua Ressurreição. Por isso, tudo aquilo que é ferida, por isso tudo aquilo que é pecado, por isso tudo aquilo que é enfermidade, por isso tudo aquilo que é morte, por isso tudo aquilo que é treva na nossa vida, na luz de Cristo, pela força da Ressurreição de Cristo, pela adesão do coração daquele que crê,  e com Cristo morre, e com Ele ressuscita, tudo pode ser transformado. 

Tudo pode ser transfigurado, tudo pode ser glorificado, porque Cristo Ressuscitou Aleluia! Sim, verdadeiramente Ressuscitou aleluia!

Meus irmãos, Hoje é o dia de nós fazermos a experiência da Glória de Deus, da Glória de Deus que não se apegou a sua igualdade Divina, mas se fez homem, mas não só se fez homem, se fez igual ao homem em tudo, até no pecado, tomando sobre si menos o pecado,  mas tomando sobre si o nosso pecado, se fez pecado, se fez maldição, para vencer o pecado, vencer a maldição, vencer a morte e nos glorificar Nele. Hoje é o dia que o Senhor nos fez, para experimentarmos da Glória de Sua Ressurreição, e esta Glória da Sua Ressurreição está acessível  a todo aquele que crê, . 


Porque Cristo Ressuscitou Aleluia, Verdadeiramente ressuscitou! Aleluia!

Por isso eu não quero que hoje a minha voz seja a minha voz, eu quero que a minha voz seja a voz de Pedro, e eu queria trazer prá vocês, algumas frases e comentar algumas frases, que o Papa Bento XVI nos apresentou neste Domingo da Ressurreição. Quis a Providência Divina que no ano do nosso reconhecimento Pontifício nós como Comunidade Católica Shalom. O Santo Padre quis reconhecer uma imagem para o seu anuncio pascal , para o anuncio pascal da Ressurreição de Cristo, para que neste ano a Ressurreição de Cristo na sua mensagem fosse marcada por esta imagem. Está no site do Vaticano, e que quiser pode acessá-la, que está nas palavras do Santo Padre o Papa,  que ele escolheu para nós: Imagem de Jesus Cristo Crucificado colocando a mão sobre o seu coração, com Tomé tocando o seu coração ressuscitado, e esta imagem quis a Providência Divina ser a imagem do nosso Carisma e da nossa Vocação. A imagem da experiência do homem que toca o corpo ressuscitado de Cristo, que toca o coração do ressuscitado, do homem que está longe de Deus e da Igreja, e com o anuncio de pessoas que fizeram uma experiência com a ressurreição de Cristo são atraídos para este mesmo Cristo. Este homem que incrédulo e distante, toca o coração de Cristo, e faz a mais bela profissão de fé. Recebendo o choque da Ressurreição, se transforma no homem da perfeita fé. “Meu Senhor e Meu Deus!”. 


Vamos ouvir alguns trechos do Santo Padre o Papa, e comentar um pouco sobre elas. 
Eu gostaria de começar com uma passagem, da homilia do Papa, na Vigília Pascal de ontem. Disse o Papa: “Cristo entra no mundo dos mortos”  ... Porque Deus é luz e a noite se torna clara como o dia, e as trevas se tornam luz. Jesus que entra no mundo dos mortos, leva os estigmas, as suas feridas, os seus padecimentos, eles são potência, eles são o amor que vence a morte. Ontem nós meditamos aqui a descida de Jesus a mansão dos mortos, e é a partir daí que o Santo Padre o Papa começa, para falar da ressurreição de Cristo. Traduzindo um pouco do que o Papa falou: Cristo entra, Cristo visita e o termo certo que ele usou é : Cristo entra no mundo dos mortos. Meu querido irmão, minha querida irmã, o mundo dos mortos teologicamente era o hades, era onde estavam os separados de Deus, mas alegoricamente nós podemos imaginar o mundo dos mortos no meio de nós. 

Olhando primeiro para dentro de nós.  há muitas regiões nossas, mortas, há muitas regiões e áreas da nossa vida apodrecendo, usando um termo bem nordestino fedendo mesmo, há muitas regiões e áreas da nossa vida purulentas, e que nós nem sabemos mais o que fazer com elas, nós nem mais sabemos como lidar com elas, nós nem mais sabemos como mexer nelas. Já lutamos, já tentamos , já nos acomodamos, já nos tornamos amigos e coniventes, mas hoje Cristo entra no mundo dos mortos, no seu mundo, no meu mundo, na área da minha vida onde a morte ainda quer e deseja, sem nenhum direito, porque ela já foi vencida, sem nenhum direito ela deseja governar. 

E como é que Cristo entra, no mundo dos mortos? Diz o Santo Padre: Apresentando as suas estigmas, as suas chagas as suas feridas, o mundo dos mortos, as trevas, o pecado que existe em nós, e no mundo também, não podem resistir as feridas de Cristo. O lado transpassado de Cristo, as chagas de Cristo, sabe porquê? Porque elas trazem a prova o sinal concreto do seu amor. Ele nos amou tanto, deus nos amou tanto que vestiu as nossas vestes, que se despojou da Sua coroa de Glória, e tomou sobre si as nossas dores e enfermidades, e deixou-se transpassar seu coração, e isto é sinal do infinito amor divino, o infinito amor divino que nenhuma morte, que nenhuma ferida, que nenhuma fraqueza é maior, não é maior e por isso Jesus, mostra nas regiões da morte, Ele mostra o seu coração transpassado, Ele mostra as suas chagas gloriosas e diz: Morte quem és tu oh morte, Treva quem és tu oh treva , o meu amor, o infinito amor , força da minha ressurreição que é o amor infinito de Deus, pelo homem, pelo mundo, por mim, por você, é mais forte do que tudo. Pois morre oh morte, porque hoje vence a vida, e és a prova da vitória da vida: O meu coração aberto, e o meu lado transpassado, e as minhas mãos transpassadas e os meus pés transpassadas. Meu querido irmão, este é o dia de fazermos esta experiência, que o santo Padre nos fala: as suas feridas, os seus padecimentos, tornaram-se potências são amor que vence a morte, é o amor de Cristo que vence a morte. 

O desespero não é de Deus, nunca será de deus porque o nosso Deus é o Deus da esperança. Acomodar-se diante da morte que habita em você, nunca será de Deus, porque o nosso Deus é o Deus da vida. Acomodar-se com as suas fraquezas, com as suas dores, e dizer que é assim mesmo que acabou-se que eu tenho que levar, que eu tenho que carregar...Sim! Você tem que carregar unido a Cristo, porque de cristo brota a vitória do amor,  e a vitória do amor gerará sempre uma vida nova em você, e gerando uma vida nova em você, você poderá ser uma nova criatura. Você poderá dar sentido a tudo que existe de dor e de morte, de ferida em você. Você será uma nova criatura, porque a dor e o sofrimento, que você carrega será unido no amor e a dor do sofrimento de Cristo, e unidos a dor e o sofrimento de Cristo, gerará vida, gerará ressurreição e você será gerado em Cristo, é uma questão de fé, você será gerado em Cristo para ser uma nova criatura.

E o Santo Padre continua: “Vivemos agarrados no seu corpo, corpo de quem? Corpo de Cristo. Vivemos agarrados no seu corpo, corpo de Cristo, e em comunhão com o seu corpo, alcançamos o coração de Deus, e só assim a morte é vencida. Somos livres, e nossa vida é esperança. O amor revelou-se mais forte do que a morte.“ Palavras do Papa.  Somos livres, e nossa vida é esperança. O amor revelou-se mais forte do que a morte, mas forte do que o mal. E como é que nos agarramos ao corpo de Cristo? Porque como diz o Papa quando nos agarrados ao corpo de Cristo alcançamos o coração de Deus. Nós nos agarramos ao corpo de Cristo no batismo que recebemos, por isso creia no seu batismo, há uma fonte de vida inesgotável brotando dentro de você. Nós vivemos agarrados ao corpo de Cristo, a cada Eucaristia que celebramos, porque participamos da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Cristo, e comemos o corpo de Cristo, a carne de Cristo, bebemos do seu sangue e o nosso corpo, é transformado no Seu corpo, e assim entramos nessa comunhão intima, viva, agarrados ao corpo de Cristo . 

Meus irmãos, eu acho que nós não temos noção da grandeza do Mistério Divino que nos envolve.  Nós não temos noção na hora em que se diz: Corpo de Cristo, e você diz: amém, e os seus lábios se abrem e você mastiga, se não mastiga, come, engole ... Engole esse corpo que foi dilacerado, engole este corpo que tomou sobre si as suas chagas, as suas dores, engole esse corpo que venceu a morte, que venceu todo o mal e ressuscitou, e que é glorioso. E você come este corpo para que este corpo transforme, tudo o que é perecível em você, tudo o que é frágil em você, tudo que é fraqueza em você e fortaleza divina que este corpo trás, e que pela esperança dia-a-dia, dia-a-dia você vai sendo transformado. Dia-a-dia, não é de uma vez por todas, mas dia-a-dia, e nós temos que crer nisso, e essa é a nossa esperança. E essa é a nossa esperança, e por isso a Ressurreição porta a esperança, nós nos agarrados ao corpo de Cristo que comungamos dia após dia ,para que dia após dia, possa sua luz brilhar nas nossas trevas, para que dia após dia ele possa ser balsamo, remédio e transformação da nossa vida, da nossa carne para que nós dia após dia um homem novo, uma mulher nova possa, movidos pelo amor sejam capazes de abraçar também a cruz, e superar todos os desafios da vida por amor e para o amor .  

E assim diz o Santo Padre: “E é só assim, e só assim que a morte é vencida. Somos livres e nossa vida é esperança. Mediante a Ressurreição de Jesus, o amor se revelou mais forte do que a morte, mais forte do que o mal. O amor é mais forte do que o mal.” Repita isso comigo: O amor é mais forte do que o mal. Sabe, nem a nossa alma e nem o nosso coração, ouviu ainda: O amor é mais forte do que o mal.

Que Deus nos dê a graça, que aquilo que nós falamos e proclamamos, unidos a palavra do Vigário de Cristo, e a verdade de Cristo Ressuscitado grave em nome da força da Ressurreição de Cristo, grave agora na sua alma e no seu coração, que o amor é mais forte do que o mal. Que o mal não tem a ultima palavra. Nem na sua vida, nem na sua família, nem nesta cidade, nem neste país, nem no mundo.

O amor é mais forte do que o mal. Por isso em cristo nós somos capazes, e somos chamados a responder sempre a responder o mal com o amor, com a misericórdia, e com o bem que brota não de nós mesmos, porque nós não somos capazes mas que brotam da Ressurreição de Cristo, e brotando da ressurreição de Cristo é capaz de destruir o mal na sua raiz, dentro de nós e fora de nós. 

E o Papa ainda diz: O Ressuscitado veio ao encontro deles que incrédulos tinham necessidades de certezas, não foi um sonho que os apóstolos tiveram , não foi uma ilusão ou imaginação subjetiva, aquele encontro foi uma experiência verdadeira. (...)

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(trechos da pregação de Páscoa de Moysés Azevedo em 2007 
- esta pregação tradicional é tida como a principal pregação do fundador da Comunidade Shalom no ano - procuramos manter o tom coloquial)


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