Bento XVI afirma que os que acreditam em Jesus estão numa nova dimensão da liberdade
Bento XVI disse este Domingo que o egoísmo leva a “rivalidades e conflitos”, apelando a uma melhor compreensão do conceito de liberdade. Perante milhares de peregrinos reunidos no Vaticano, para a recitação do Angelus, o Papa aludiu ao episódio evangélico do jovem rico ao qual Jesus pede para o seguir cortando com o próprio passado, inclusive com os laços familiares e as riquezas. “Estas exigências podem parecer demasiado duras, mas na realidade exprimem a novidade e a prioridade absoluta do Reino de Deus que se faz presente na própria pessoa de Jesus Cristo”, indicou. Segundo o Papa, trata-se da “radicalidade que é devida ao Amor de Deus, ao qual o próprio Jesus foi o primeiro a obedecer”. “Quem renuncia a tudo, até mesmo a si próprio, para seguir Jesus entra numa nova dimensão da liberdade que São Paulo define caminhar segundo o Espírito”, indicou. Bento XVI lembrou, a este respeito, aqueles que deixam “a sua família de origem, os estudos ou o trabalho para se consagrar a Deus”, qualificando cada um como “exemplo vivo de resposta radical à vocação divina”. “Esta é uma das experiências mais lindas que se fazem na Igreja: ver, tocar com mão a acção do Senhor na vida das pessoas, experimentar que Deus não é uma entidade abstracta”, prosseguiu. Neste Domingo, em várias partas do mundo, são recolhidas as ofertas destinadas ao chamado Óbolo de S. Pedro, do qual a Santa Sé se serve para financiar actividades assistenciais nos países mais pobres. A este propósito, no final do Angelus, o Papa disse: “Exprimo a minha viva gratidão a todos aqueles que com a oração e as ofertas sustentam a acção apostólica e caritativa do Sucessor de Pedro a favor da Igreja universal e tantos irmãos, de perto e de longe”. Bento XVI recordou também que na manhã deste domingo foi proclamado Beato Estephan Nehme da ordem libanesa maronita, que viveu no Líbano entre finais do séc. XIX e o início do séc. XX. (Com Rádio Vaticano) |
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