Acesso ao Blog - 25/10/2009

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quarta-feira, julho 07, 2010

No Coração da Obra, em unidade com o Carisma

Assim começa o Escrito de nossas Regras [1] que tem como título No Coração da Obra, em Unidade com o Carisma: "O Senhor, em seu infinito amor, desde toda a eternidade, tinha em seu coração a Vocação Shalom. Por determinação de sua livre vontade, Ele começa a manifestar a nós, neste momento em que vivemos, a Vocação de SER Shalom, pois o dom de Deus, antes de ser algo que vamos fazer, é algo que Ele nos chama a ser, a viver, a abraçar na vida, a encarnar na forma de viver" (RVSh 268). 

À medida em que íamos caminhando, ficava cada vez mais claro que o Senhor não nos tinha feito apenas um grupo como tantos outros ou desejava apenas que evangelizássemos por meio daquela lanchonete inaugurada em 1982. Deus nos havia constituído uma Vocação, presente em seu coração desde toda a eternidade, mas que só agora era manifesta aos homens, a fim de cumprir uma missão própria no tempo presente. 

Tal Vocação é, antes de tudo, um chamado a ser Shalom, como diriam mais tarde nossos estatutos: "Somos chamados antes de tudo a ser no interior da Igreja e do mundo".(ECCSh 14). Ser este que está fundamentado na Obra Nova, da qual falamos na edição passada. Assim sendo, todo aquele que se propõe a abraçar a Vocação Shalom deve ter bem claro que o vínculo que nos une não é o que fazemos, ou o nosso estado de vida, ou a nossa idade, mas o ser Shalom. É isso o que nos identifica, algo a ser vivido, encarnado e, só então, transbordado para o mundo no nosso fazer e no nosso testemunho. Vivendo a radicalidade do Evangelho, impregnados pela novidade do Espírito que nos foi dado, cumpriremos a nossa missão no mundo. 

"Para encarnar esta forma de viver, Ele criou e resgatou pessoas para lhe darem uma resposta de amor vivendo como Ele nos chamou a viver. Ele não só nos criou para isso, como também nos resgatou do mundo, do reino das trevas onde estávamos para que, "sem temor, livres das mãos inimigas, possamos servi-lo em santidade e justiça, em sua presença, todos os dias de nossas vidas". (Lc 1, 74-75)" (RVSh 269). 

O Senhor, também por livre decisão de sua vontade, escolheu alguns para abraçarem esse novo por meio de uma consagração incondicional de suas vidas a Ele. E não os escolheu baseado em critérios humanos: por serem virtuosos, muito santos, comprometidos na Obra, mas sim por um desígnio inexplicável do seu amor. Não é o simples fato de gostar ou de achar belo o carisma Shalom que indicará que devo consagrar a minha vida nesta Vocação. É preciso ter sido escolhido por Deus, ter escutado o seu chamado específico para mim. Caso contrário, posso encontrar o meu lugar como membro de grupo de oração, como engajado na Obra, e também este é um caminho de salvação e santificação. 

Mas como saberei se esta é ou não a minha Vocação? Como terei certeza de que este é o meu chamado, de que sou um autêntico vocacionado Shalom? 
A respeito disso, dizem as nossas Regras que é preciso, antes de tudo, que o vocacionado tenha o coração na Obra, que a ame com sinceridade: "É necessário que não só estejam dentro da Obra, prestando serviço a ela ou sendo espiritualmente alimentados por ela, mas que tenham seus corações unidos à Obra, à Vocação. Que se sintam chamados a investir as suas vidas em sua participação nesta Vocação. Que tenham um amor muito grande por este caminho, a ponto de desejarem investir seu tempo, seus pensamentos, suas capacidades para o crescimento daquilo que o Senhor nos confiou. Vocacionado não é aquele que simplesmente trabalha na Obra, mas é antes de tudo aquele que tem nela seu coração, que a ama e está disposto a renunciar, por amor, o seu tempo a fim de dedicá-lo Àquele que o chamou, sabendo que ainda será pouco por tudo que Ele nos dá" (RVSh 275). 

É necessário, ainda, ouvir a voz de Deus, a qual se revela na oração, nas situações da vida e através das pessoas que o Senhor providencia para nos ajudar neste caminho de discernimento. Tal voz fará com que nos sintamos responsáveis pela Obra e encontremos nossa identidade com o carisma. "O vocacionado tem consciência de que está na Obra porque foi chamado a ser Shalom e a construir a Obra com sua vida, seu trabalho e esforço, que se sinta profundamente responsável por ela e que tenha identidade com aquele a quem o Senhor confiou a sua fundação e encaminhamento e com todos os que são participantes do Dom".(RVSh 276). De fato, seria incoerente dizer-me chamado à Vocação quando rejeito a forma de ser Shalom, bem como a linha de pensamento da fundação e do fundador. 

"É preciso igualmente que este amor se expresse em uma profunda busca de unidade. Ela é fonte de comunhão. Na medida em que eu comungo com o Dom, com a forma de ser Shalom, entro em unidade, sou um com o outro. Isto é de fundamental importância para o andamento de toda a Obra nos caminhos verdadeiramente reservados pelo Senhor" (RVSh 278). Somente sendo um com a Vocação, colocando nela a nossa vida, poderemos amá-la e nos doarmos por ela. 
Que o Senhor lhe conceda a graça de descobrir e amar a sua santa vontade. 

[1] As Regras são escritos que falam sobre a Vocação Shalom e expõe, como vocação, aquilo que os irmãos da Comunidade são chamados a viver. O mesmo, é válido também para os Estatutos. 

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