Acesso ao Blog - 25/10/2009

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segunda-feira, agosto 16, 2010

Estresse será que ele é um vilão mesmo?


Pessoal,

Esse final de semana pra mim foi bastante rico de experiências, almoçando com um amigo falávamos sobre ritmo de vida, estresse, relógio, tempo, produtividade, coisas que perdemos por nos tornarmos escravos de tempo. então logo depois esse texto (que não é meu) chegou em minhas mãos e gostaria de compartilhar com vocês. Boa reflexão.

Você sabia que o Brasil, país conhecido por sua gente alegre, é o segundo do mundo em número de executivos com burnout, o estresse destrutivo? Só “perdemos” para o Japão. É o que revela recente pesquisa da International Stress Management Association. Agora responda com franqueza: você acha que é possível alguém viver sem estresse?
Pois bem, o estresse faz parte da existência humana, desde os primatas já se convivia com ele, e já que nunca conseguiremos nos desvencilhar do mesmo, é cada vez mais importante encontrar formas de gerenciá-lo, assim como fazemos com outros recursos produtivos, como capital e conhecimento. Sim, estresse pode inclusive dar lucro! Lembre-se de momentos em que você esteve extremamente criativo e produtivo, e você perceberá que o estresse esteve presente, mas equilibrado e sendo bem utilizado.
Em algum momento da história ele recebeu uma conotação negativa que precisa seriamente ser questionada. Existem tipos de estresse, havendo inclusive as categorizações eustress, o estresse positivo, que impulsiona para a ação, e o distress, o negativo, que paralisa. Primeiramente recorramos ao conceito: estresse é o resultado sentido por um indivíduo, a partir de qualquer desequilíbrio entre os níveis percebidos de desafios e suas competências, também percebidas, para lidar com os mesmos. Outra definição simples, mas efetiva, é a que define estresse como o resultado de desperdício ou falta de competência percebidos para lidar com algum objetivo.
Geralmente lembramos do estresse causado pelo excesso de trabalho ou falta de recursos para lidar com o mesmo. Mas falta de trabalho ou desperdício de recursos é tão estressante quanto o caso anterior. Sendo assim, a primeira lição para gerenciar o estresse é saber encontrar um caminho do meio em que se equilibrem os desafios aos quais você se dispõe, e o seu grau de competência para assumi-los. Verifique no seu dia a dia se há excesso ou falta de demandas para a sua competência atual, e também se há desperdício ou falta de competências para as suas demandas atuais. Como sou a favor do amadurecimento do ser humano, sugiro fortemente que você desenvolva novas competências para lidar efetivamente com o excesso de demandas existentes, ou então busque demandas mais arrojadas, compatíveis com suas competências desperdiçadas.
A importância de se gerenciar o estresse é evitar que o mesmo, que começa com um desconforto, se agrave e venha a se transformar em casos críticos de ansiedade, depressão e burnout. E como estamos falando de gestão, o primeiro passo é identificar os primeiros sinais de que você está estressado. Isso irá variar de pessoa a pessoa, e o corpo possui diversos sinalizadores de que algo não vai bem: dores de cabeça, dores musculares, mãos frias, indigestão, dentre outros sintomas.
O segundo passo é buscar as causas que estão levando você a perceber o desequilíbrio. Dentre as principais causas geradoras de estresse destacam-se: morte de ente querido, divórcio, mudança de residência, sentença de prisão, doença, casamento, perda do emprego, aposentadoria, e até mesmo a reconciliação com o cônjuge.
No trabalho, as principais causas de estresse são colegas de trabalho inflexíveis, líderes estressados que não se gerenciam, ser criticado na frente dos colegas, as reuniões desnecessárias e os habituais retrabalhos. Uma importante lição aprendida em relação às causas do estresse é saber o que pode ser alterado por você e o que não pode. Analise o seu grau de autoridade em atuar sobre as mesmas, a perenidade de sua duração e a magnitude deste fator no trabalho. Muitas vezes apenas esta análise já fará com que você se sinta menos estressado.
Segundo as linhas cognitivas da Psicologia, sentimentos são fruto de pensamentos, que por sua vez são conseqüência de percepções. Sendo assim, da próxima vez que tiver sentimentos depressivos, angustiosos e raivosos, analise o que você está pensando, e verificará possibilidades de distorções, geralmente ligadas a generalizações, rótulos e negações. Aristóteles, em “Ética a Nicômaco”, nos deixa uma importante lição:
“Qualquer um pode zangar-se, isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa, não é fácil.”
Outra alavanca para gerenciar o estresse diário é a prática da assertividade, ou seja, a capacidade de fazer uma afirmação sobre algo positivo ou negativo, com absoluta segurança, e pela qual se assume total responsabilidade. Para desenvolver sua assertividade, é fundamental que você esteja com a autoestima em dia, por isso o autoconhecimento, sempre ele, nunca é demais. Uma vez respeitando-se, busque sinceramente respeitar o outro, para então comunicar-se corretamente com ele. Para tornar esta zona de esforço mais confortável, utilize âncoras como a priorização de tarefas, a formação de uma rede solidária que lhe apoie nos momentos críticos, e até mesmo planos de gerenciamento de crises para os casos mais críticos.
E aí, ficou estressado com este desafio? Sinal de que você pode continuar se desenvolvendo neste tema. Invista na sua qualidade de vida. Você merece ser feliz!
André Dametto (Mestre em Gestão e Inovação (COPPE-UFRJ) com dissertação sobre a questão do equilíbrio pessoal e profissional, engenheiro de Produção (UFRJ), consultor de gestão empresarial, coach certificado pelo Integrated Coaching Institute (EUA) - www.andredametto.com.br)

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